sexta-feira, 5 de agosto de 2011

O nascimento de uma lupis Articus.

"- n-não é possível... - sussurros eram ouvidos depois de um barulho de cesta com alimentos tomar conta da atmosfera  presente. Um silencio inacabado... então aves pequenas voando naquele local assustadas..."





Bianca, uma ursa simples, mulher de Theodor e esterio estava caminhando calmamente pela floresta de pinheiros da ilha Iota, colhendo pinhas e outras coisas, quando uma voz a chama grosseiramente e em períodos curtos de tempo, como se estivesse sufocando.
- ur...sa... - Assustada Bianca olha para os lados e apenas escuta passos na neve, o silencio era notável e após ter um olhar rápido para sua direita, vê que chamava-lhe. De capuz, uma mulher, uma Lupis Branca, com algo no colo, sangrava constantemente, as gotas vermelhas tocavam a capa e molhavam o solo branco.
- Ur...sa... - Bianca, vendo a cena paralisa por alguns segundos, então após ouvir mais uma vez e ver a lupis com dificuldade para andar, acorda do ilustre transe, solta sua cesta e a segura antes de cair na neve com o objeto no colo. Então as duas olham uma para outra. Bianca estava assustada, nunca vira um lupis branco ali, naquele momento, principalmente naquele estado.
-- v-você está bem?! - Claro que não, ela sabia, mas Bianca não sabia o que falaria naquele momento.
- por..favor... cuide... dela... - A lupis olha nos olhos de Bianca, olhos vivos. Olhos de uma alma angelical, uma alma doce.
-- o-o que moça... v-vamos Theodor pode ajudar você... - Bianca, desesperada tenta levar a lupis para sua vila, mas quando tenta a puxa-la para andar, ela se recusa e a olhando via que a mesma estava confiante do que fazia naquele momento.
-- apenas... cuide... dela, eu... já terminei... o que vim... fazer nesse...mundo... bianca... - Bianca novamente  tem um susto, como ela sabia o seu nome. Então, antes mesmo da mesma falar a lupis sorri e abaixa a cabeça, mostrando o que levava no colo. Uma criança, uma pequeno bebê, não tinha mais que 3 meses e naquele local.  Bianca vislumbra os olhares naquela pequena criatura, mesmo sendo um lupis articus, mas era um bebê, o que nunca conseguiu ter, pois era esterea.
- cuide... dela bianca... ela é... especial... - a lupis torce,sangue. e com dificuldade coloca a criança no colo de Bianca e logo após isso, cai na neve branca, fechando os olhos lentamente. Bianca pega a pequena no colo e observa a cena, parecia mesmo que não poderia fazer nada, então respira fundo, olhando para a bebê, enrolada no pano azul celeste, ela dormia calmamente, como se nada tivesse acontecido... como se a mãe dela não tivesse morrido na sua frente. bianca abaixa, pegando o que a lupis possuía, uma katana manchada de sangue e sorri, um sorriso reconfortante, mas triste pela lupis morta, levantando calmamente e então começa a andar pra sua vila.
-- Uma Ursa ira cuidar de um Lupis Articus, isso não é impossível, mas também é impressionante... - Assim as duas levam consigo o futuro inesperado e amaldiçoado...

sábado, 16 de julho de 2011

A expedição.

"O vento da areia sopra violentamente contra nossos rostos, dilacera a nossa pele ao contato. Rajadas e mais rajadas de areia banha o corpo do nossos membros, espero que alguém sobreviva ao retorno..."




"A essa altura eu desejaria ter ouvido aquele velho louco, antes de partir em busca dessa impossível jornada. A meses estamos viajando, os homens estão cansados, a água esta quase acabando. Teremos que deixar os camelos irem para conseguirmos voltar, caso não achemos uma fonte de água. Eu já perdi a conta de quantas vezes dividi minha reserva particular com homens que vão a pé. Me dá pena."

"Não sei ao certo se conseguiremos, talvez depois daquela colina finalmente avistaremos as ruínas. De que meu pai está em busca. Ele não deve estar preocupado com que esses homens não voltem nunca mais, para ele tudo não passa de mais uma busca por um item raro. Por vezes já caminhei a pé com os membros deixando outro descansar seus cansados pés nas costas desse velho camelo."

"Eles não comparam-me com meu pai, eles me chamam de generoso e bondoso, um título que não devo merecer. Já tirei vidas em defesa de pessoas humildes. Mas não cabe a mim retirar a vida de alguém, por mais sujo que sua consciência seja. Todos merecem chances de redimir-se perante os olhos da população, ou de sua religião. Não há sinal de ruínas após essa colina, temo que a comida não dure até lá."

"Um dos homens que começou essa jornada, já não está entre nós. Foi atingindo pelo mal do deserto. Tentou roubar a água para si, e matar seus companheiros, antes que o pior fosse causado ele desmaiou já sem vida. Espero que esse artefato possa recompensar a família desse nobre homem. A ganância está presente em todos os homens, um mal que move os ricos burgueses, e até mesmo a igreja algumas vezes."

"Começamos com três comboios há seis meses atrás. Nenhuma fatalidade durante a perda do primeiro e do segundo, durante a tempestade de dias atrás. Espero que os homens que estavam neles, ainda estejam bem. Eles não obedeceram a ordem de parar, e arriscaram desobedecendo as ordens daquele mouro de avançada idade. Tive que interromper meus estudos médicos para representar meu pai nessa expedição."

"Um dos homens está mal, febril. Temo que não consiga resistir até o fim da noite. Já irá escurecer daqui algum tempo. Conversarei com os membros restantes da expedição sobre qual rumo tomar. Tentarei convencê-los a não perder a esperança. Voltar já não é mais uma opção. A cidade mais próxima está a quase um mês de viagem, e nossos suprimentos, não devem durar mais do que uma semana."

"Anoitece, e somos obrigados a parar. A noite no deserto é cruel, mais fria que o topo de muitas montanhas. Uma fogueira é improvisada com a árvore seca que encontramos no início da manhã. Isso vai ser o suficiente para mantê-los aquecidos. Eu observarei o homem, farei companhia em seus últimos momentos de vida. O seu irmão menor está ao seu lado. Vejo-o o rezando para que seus deuses salvem ele."

"Peço que ele saia da carroça, e esquente-se junto aos outros. Ele recusa-se no começo, mas logo seu fraco corpo treme por causa do frio, e ele mesmo relutante vai para a fogueira junto aos outros. Tiro minha manta e cubro o homem. A noite vai passando e já com a lua ao meio do céu, ele vem ao óbito. Mais uma baixa na expedição. O seu irmão ainda dorme, como contarei que sua única família desapareceu?"

"Não durmo esta noite,o sol já surge de trás da enorme colina de areia, banhando a face dos que ainda dormem. Aquele garoto levanta e vem correndo a carroça ver como esta seu irmão. Balanço a cabeça de um lado para o outro, dizendo palavras para suavizar sua perda. Não adianta. O garoto cai em prantos, os outros membros da expedição o acolhem naquele momento. É triste, mas não podemos parar."

"Um rápido funeral é feito, enterrando o corpo do homem na areia, antes de prosseguirmos. O garoto recusa-se a ir. Os outros membros sabem que uma parada é arriscada, e com violência puxam o garoto de cima daquele túmulo raso. Ele grita de desespero querendo ficar com seu irmão. Isso dá pena, mas não existe ninguém que consiga vencer a morte, pelo menos não até encontrarmos o artefato."

"A expedição continua deixando aquele garoto para trás. Eu peço que parem a viagem por alguns momentos, para que eu converse com o garoto. E assim foi feito. Mal dou dez passos aproximando-se dele, e ouço barulho de gritos da expedição. O deserto faminto, está os engolindo. Corro em direção a expedição, mas já é tarde. A carroça já estava coberta pela areia. O que foi isso? Não consigo explicar."

"Olho para trás, e vejo o garoto com aquele punhal de pedra em mãos. Ele vira-se para mim dando um sorriso, e coloca a ponta do punhal contra seu peito, abre os braços. Corro para tentar evitar mais uma tragédia, mas tropeço em minhas vestimentas caindo na areia. O corpo do garoto cai ao chão, e seu sangue mancha a areia. A tristeza é enorme, o desespero toma conta de mim."

"Levanto, e corro para longe da li como posso. Não sei para onde estou indo, só quero estar longe dali, só quero estar em casa. Subo a enorme colina a passos apressados. Meus pés afundam cada vez mais na areia, chego ao topo e caio de joelhos sobre essa colina. Colocando as mãos no chão, bato minha cabeça contra a areia. Levanto a cabeça com os olhos cheios de lágrimas, porém elas não caem."

"Eu queria que tudo aquilo fosse mentira. Eu queria estar em casa. Em queria nunca ter começado essa expedição. Tantas mortes sem motivos. E somente sobrou uma única pessoa, Eu. Alguém totalmente despreparado para situações como esta. Já não tenho comida, só me resta meio cantil de água. Não tenho transporte, irei morrer com certeza. Levanto minha cabeça e olho para frente, lá estão as ruínas..."

quinta-feira, 30 de junho de 2011

The Blood Wings - O Diario de Theodor - Parte 6

30/04/2331

"-- Ora, Ora, quem vem aos meus domínios a essa ora!! - Theodor sorria, por ver o ilustre convidado na vila..."


" Que dia mais ilustre, minha pesquisa parou um pouco, mas esse dia foi especial. Meu amigo, que a tempos não vejo, o lupis da vila que devo ter citado varias vezes chegou em nosso território, mas não só foi para ver a mim ou minha querida esposa, ele também veio tratar de assuntos particulares com o rei, bem ele ditou isso, mas não sei o que se trata, pela face que seria algo importante."

"Passamos a tarde inteira  conversando sobre a vida e descobri que a jovem mulher dele está gravida, mais ou menos 2 meses. Minha mulher fez questão de dizer a ele para trazer a criança para nós vermos, ela adoraria segurar o bebê. Nesse instante os olhos da minha amada entristeceram um pouco, então fiz questão de abraça-la, como se dissesse que estaria lá para o que der e vinher. Ela sorrio para mim e foi para a cozinha, tratar do jantar."

" Era fim de tarde, a minha dama estava calmamente cozinhando e eu e o lupis cientista ficamos a sós, no quintal de nossa casa. É inverno, então só via-se o branco do local. Fiquei feliz quando ele ditou que a paz de nossas cidades estão caminhando iguais. Serão feitas mais expedições para lá, mas infelizmente não fui escolhido novamente para ir.  Então voltamos a conversar sobre nosso costume de quase todos os dias: Enviar cartas."

" Minha mulher nos chamou na varanda, falando do jantar, já era hora. Mas uma coisa estranha ocorreu antes dela chegar em tal local. Parecia que a tensão nos transtornava, ele criou uma pergunta em nexo para nossas palavras , mas percebi que era muito importante:
-- Theodor...
-- Fale!!
-- ... O que você acha de ter um tipo de animal ou humano... digo com poderes que não são de sua raça, ou ainda mais, ter uma mutação não só de humano para animal como os híbridos, mas varias raças onde ele pode ficar com esse tipo de transformação só ao tocar na espécie desejada?
-- Isso seria uma coisa extraordinaria e estranha...
-- porque estranha?
--... - o olhei sério pensando em algumas coisas - ... o que pretendes fazer?
-- n-nada. - ele balançou as patas assustado - só queria saber se isso seria possível.
-- entendo..."

" Depois que minha mulher nos chamou, ele não toucou mais no assunto nem eu, mas fiquei pensativo, seria possível ter uma raça assim?"


domingo, 5 de junho de 2011

The Blood Wings - O Diario de Theodor - Parte 5

12/04/2330

"Um sorriso explenduroso toca minha boca essa tardezinha, finalmente voltava da minha ida a cidade dos lupis, foram bons dias, momentos inesqueciveis concerteza, mas não ah lugar que seu lar."

"Minha mulher estava esperando na porta da cidade, ansiosa, não nos vemos a 8 dias ou mais pelas minhas contas, ela estava feliz em me ver, e muito preocupada, os dias lá também mexeram muito aqui. "

" Após caricias explicitas de saudades e preocupação na porta da cidade, nos fomos para casa e dormimos como um casal totalmente apaixonado um pelo outro. Ah, se tudo que fizemos naquele momento fosse pela saudade de toda vez que saia, iria para todas as aventuras pois quando voltasse deliciasse novamente da sua saudade soberba e luxurioso. Não tive nem tempo de escrever no diário no dia em que chegava na cidade."

" Logo quando amanhecia, sentia novamente a cama vazia, ela saia sempre ao por do sol para que quando acordasse ter o café da manhã e tudo feito, então após levantar, trocava de roupa e ia direto para a cozinha, onde tudo estava organizado, tudo pronto para sentar e comer calmamente. Percebia a falta que ela sentia de mim só de olhar para a mesa, recoberta de surpresas impressionastes. "
"-- Amor, não vou comer isso tudo!! - Olhava surpreso para tal momento. Ela me dava um beijo na testa com uma bandeja na mão e sorria. "
"-- Não se preocupe com isso, as crianças da vila vem comer também."
" Sentava, mas percebia a tristeza da mesma, ela teria a companhia das crianças, mas não teria uma sua. Meu coração pesava toda vez que pensava nisso. Ela tentava não entristecer na minha presença, mas era notável..."

domingo, 22 de maio de 2011

The Blood Wings - O Diario de Theodor - Parte 4

" ... Vocês estão loucos... festejar...O fim do mudo está chegando... Serão sete, os sete que que destruirão o mundo e serão sete que mudarão tudo... Desde então tu... - Ele aponta para um dos ursas no meio do salão - ... será aquele que dará a partida a um deles... aquele que  irá receber, e perder a vida por este ser... um ingenuo ser... - Os guardas o tiram do local, mas já é tarde, a profecia já está dita..."

10/04/2330

" Três dias se passaram, e faz três dias que se cessaram o tormento da geada. E assim começaram os preparativos da festa, limpando toda vila, casas sendo arrumadas... De fato os lupis articus tem poucas festas, mas quando tendem a comemorar, eles festejam por todo local disponível. O lupis que fiquei na casa, me contou que os noivos irão passar por todas as ruas, para serem abençoados e para a população ver quem será o novo rei e rainha futuramente..."

" Realmente é uma festa estupenda, e um casamento nunca se visto, é como se tudo que passaram na guerra fosse anulado agora, uma paz surpreendente, todos se alegram ao ver o príncipe e sua amada na beira do lago e perto da árvore que nunca congela com o frio, sendo abençoados pelo ancião. Ela com um vestido totalmente branco e seus pelos sendo esvoaçados com o vento... Ele com sua vestimenta preta, formal, tomando o cálice divino da união...  um casamento perfeito."

" Seria monotono, praticamente uma festa enorme, alegre e bem feita, se não fosse pelo inconveniente após uma passada na sétima rua, perto da sétima casa, não sabendo a hora(07:07:07). Um lupis, trajando mantos surrados, com um cajado e sua pelagem mal limpa, aponta para o jovem casal, dita palavras se nexo... uma profecia... então aponta para mim... E fixa o seu olhar no meu, por um instante, senti medo, muito medo, um arrepio na minha coluna, então ele é tirado do local e taxado como louco... momentos tensos... mas não frustantes, o camarada lupis se aproxima e diz que não se preocupasse, então respirei fundo e sorri, era um dia festivo não é?!"

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Novidades sobre o manual.

Bem, é fato que faz um tempo que não há postagens no blog por minha parte, mas isso deve-se que estou usando o tempo disponível, para escrever no livro que até o momento atingiu 230 páginas, com reformulação do prólogo, e uma reestruturação da descrição de todas as raças, porém deixo aqui um link interessante, sobre os pecados capitais para quem se interessar em ler.

Se7en os sete pecados capitais.

domingo, 8 de maio de 2011

The Blood Wings - Diario de Theodor - parte 3

Ficha Completa

Nome cientifico: Lupis Articus
Nome comum: Lobos Árticos Humanóides
Uma variação dos lupis comunis,vivem no oceano de água doce. Vivem em guerra constante com os Ursas , pois não seguem o líder dos animais, Erustukk.  Possuem 1, 60 à 1,90 de altura. Tem pelagem branca, por conta do clima e olhos azuis.



07/04/3330

“ Passaram-se 3 dias depois que nós chegamos aqui, é muito dificil conviver como os lupis, eles nos olham como se tivessem nojo de nós, desde o primeiro momento nós vimos isso na população da vila.”

“ A neve está insuportável, pensávamos que depois da festa de casamento iríamos ter a confirmação da paz para as duas vilas, mas ocorreu muitos imprevistos, como a neve constamente  caindo e assim não houve casamento e nem confirmamos por escrito o que queremos, ficando em casas abrigados por esse longo período. O bom é que eu estou numa casa calma, de um casal muito bom. A mulher não gosta de mim, é grossa, claro uma guerreira nata, mas depois ela se acostumará comigo, é o que diz meu amigo, e agora de laboratório, o marido dela. Ele é um cientista muito bom, e me ensinou coisas impressionantes. Claro, ainda não confia em mim para segredos das suas criações, mas percebo que nós dois estaremos trocando informações logo.”
" Bem, tenho esperanças de que essa tempestade acabe e nós conseguimos terminar nosso serviço, pois estou sentindo muita falta do meu lar, principalmente quando olho os dois lupis nessa casa."

terça-feira, 3 de maio de 2011

Son Lin vs Benjamim Parte 2

1º Parte

Dados dos personagens.
Benjamim
Nome Completo: Benjamim Redmoon
Raça: Canídeo  
Espécie: Rapps
Sub-espécie: Não tem 

 Son Lin
Nome Completo: Son Lin Susumo
Raça: Humano
Espécie: Descedente de demônio
Sub-espécie: Death Knight


Poucos momentos se passaram desde que a luta se iniciara, mas os movimentos não cessavam,o canideo de pelagem rubra arremessava uma adaga com seu braço direito estando a poucos metros de distância do humano, só restavam ao Rapps mais quatro adagas em sua cintura. A mão do humano tinha acabado de chegar no cabo de sua espada, após ter retirado a faca de seu abdômen jogando para o lado, seus olhos fitavam  adaga vindo e por reflexo ele sacara sua espada de modo cruzado em direção a adaga.

No momento em que o homem sacava sua espada, o Rapps, já tinha trocado de mão sua espada, antes segurada pela bainha com seu braço esquerdo, agora segurada pela bainha pelo seu braço direito, sua mão esquerda descia em direção a uma adaga no lado direito de sua cintura, onde passava a mão por seu cabo a segurando firme, no exato momento em que a sua última adaga arremessada, era golpeada pela espada do inimigo que a rebatia para o lado, o homem mal teve tempo de reação, e o rapps, sacava sua adaga a arremessando de modo cruzado em direção ao peito do homem.

O homem, com o braço estendido no auge do corte,  via a outra adaga vindo em seu peito, o movimento mais uma vez era continuo o braço esquerdo do homem segurando na bainha, acompanhava o movimento de seu saque onde a mesma batia na lamina da adaga, a fazendo subir, passando de raspão em seu ombro direito, onde parte de seu kimono fora rasgado, a perna esquerda do homem ia para frente e em seguida a direita para trás fazendo um meio giro, ao mesmo tempo sua espada descia até o lado direito de sua cintura tendo a lamina voltada para cima, onde a bainha descia se encaixado. Aproveitando-se que o homem dera as costas para ele o Rapps, já tinha descido seu braço esquerdo mais uma vez em direção a cintura, passando a mão no cabo de outra adaga a segurando firme, onde seu braço sacava de modo cruzado mais uma adaga em direção ao ombro direito do homem, um movimento tanto que exótico o homem estava prestes a realizar.

O homem jogava sua perna para sua frente, e a direita para atrás, abaixando a sua mão esquerda com a bainha na lado direito de sua cintura, enquanto com a mão direita, levantava o cabo da espada, jogando o peso sobre a perna direita a dobrando, girava o quadril um pouco para o lado direito, fitando adaga próxima, seu braço direito por um momento dobrava, em seguida se esticava sacando a espada mais uma vez, sacando para trás, em uma velocidade talvez, rápida devida a posição que ele estava, atingindo o meio exato da adaga arremessada, onde faíscas saiam, com o impacto, e guiada pela espada, a adaga  ia para o lado direito caindo ao chão, o homem jogava sua perna esquerda para trás mais uma vez vontando a posição de costas, só que dessa vez, levava o braço esquerdo no mesmo movimento subindo segurando  a bainha, onde seu braço direito voltava junto com o corpo. A perna esquerda do homem em seguida quando o braço se aproxima, jogava a mesma mais uma vez para trás, seu braço esquerdo se esticava quando a perna esquerda atingia o chão e a direita ia para a sua frente, para girar tendo como apoio o pé esquerdo, onde o braço esquerdo como era de se esperar fosse em direção ao lado esquerdo de sua cintura com a bainha, porém ao meio do  caminho com a velocidade, o homem abria a mão deixando sua bainha ir na direção do rapps...

O Rapps se espantava por um momento com o "saque de costas do homem" talvez fosse algo que nunca tinha visto em sua vida, um ou dois segundo de distração o suficiente para ele novamente olhar e ver a bainha da espada indo em sua direção com a ponta voltada para seu peito no lado direito, onde levava seu braço direito deixando a bainha de sua espada na lateral para interceptar o golpe, enquanto seu braço esquerdo ia em direção a última adaga do seu lado direito da cintura, um descuido, deixando a guarda aberta, que seu inimigo não perdoaria, a sua espada rebatia a bainha arremessada, porém o homem ao termino do giro jogava a sua perna direita para frente, a dobrando apoiando o peso de seu corpo, onde colocava a lamina na horizontal, onde com o movimento do braço direito o jogava para frente o estendendo na altura do diafragma do Rapps, onde inclinava o corpo para maior extensão. 

Não dera tempo para o Rapps sacar mais uma de suas adagas, a espada havia o atingindo o perfurando, para sua sorte, a  sua malha de ferro amortecera o impacto, aliviando o estrago que seria causado, a espada havia lhe perfurado alguns centímetros, sua mão direita descia com a espada ainda na bainha em direção ao homem com violência, e seu braço esquerdo, sacava agora tarde de mais sua última adaga do lado direito da cintura, que com o pouco dobrar do braço era arremessado em direção a perna direita do homem, com pouca velocidade apesar de tudo, o homem jogava sua perna esquerda a frente ficando paralela a direita, levando seu braço esquerdo em direção ao ante-braço do Rapps, o travando impedindo que o golpe continuasse, segurando com sua mão, o mesmo, a adaga passara de raspão em sua perna direita, o que  o fazia fazer uma expressão de dor, no exato momento o homem afrouxara a espada no diafragma do Rapps, um segundo, o mesmo tempo de descuido que ele teve agora o seu adversário tinha, o Rapps, não podia desperdiça-lo, a mão de benjamim deixava a espada descer, onde a mão passava pelo cabo segurando na ponta, e sua mão esquerda continuava o movimento em direção ao abdomen do homem o empurrando o que fazia o mesmo segurar a espada, e puxa-la junto, onde as faíscas eram feitas, do atrito da lamina com a malha de ferro, o homem ainda segurava o braço direito do Rapps.

-- Eu... - O rapps girava o pulso de sua mão direita, enquanto a esquerda ia em direção ao cabo da espada, a tira de couro rígida, se desenrolava, deixando o que antes era uma bainha longa em fina, "cortada" ao meio, onde na ponta um peso,com uma pequena lamina de não mais que quinze centímetros ficava a mostra  caindo, a tira do rígido parecia estar literalmente ligada a essa lamina,  do cabo da espada, as tiras traças mostrava uma tira do couro rígido que se desprendia, deixando a ligação com o cabo a mostra. e outra lamina de quinze centímetros exposta ligada ao cabo -- Já... - O Rapps abria a mão direita, deixando o cabo cair, onde sua mão esquerda a pegava, e ia de encontro ao pulso do braço esquerdo o homem, onde cravava, e retirava rapidamente, o braço direito de benjamim descia segurando a tira de couro enquanto o homem retirava seu braço após a perfuração dando alguns passos, onde a expressão de dor era notada. -- Te... - O rapps com seu braço direita o jogava para trás, segurando a tira de couro deixando deslizar até a junção da tira com a lamina da outra ponta, em seguida, jogava o braço esquerda para trás, enquanto o direito vinha com velocidade, onde o mesmo soltava a tira de couro rígida, deixando a lamina ir em direção ao lado direito do peito do homem, onde o kimono era rasgado, ele tentou em vão, desviar o golpe com sua espada, porém seu ombro direito ferido, sangrou, e diminuiu sua velocidade, colocava sua perna direita para trás para apoiar o peso de seu corpo, porém a mesma dobrara devido ao ferimento, o fazendo desequilibrar, em meio a queda, Rapps jogara o braço esquerdo a frente, com o cabo da espada jogando a outra lamina ligada pela tira  para frente e para o ar -- Venci! - o home caia por cima de sua perna ao chão, a lamina ia para ar, mas ao fim da extensão descia  com velocidade pela queda do corpo do homem, que tentou  erguer o corpo, para o lado, mas a perfuração em seu abdômen o impediu, a lamina caia exatamente em seu olho direito o perfurando, fazendo o cair no chão.

-- Tolo... - O homem levava seu braço esquerdo em direção a lamina no peito, onde segurava e via sua mão sangrar, mas começa a tentar retirar, seu braço direito, já havia soltado a espada anteriormente. - Você achar que vai me vencer só com isso...?

-- Eu não te venci com isso... - O Rapps, jogava seu braço direito em direção a cintura, sacando a última adaga, erguendo o braço, para o ar, segurando pelo cabo da adaga, a lamina, refletia a luz fantasmagórica da chama do lampião da rua paralela, onde o humano, podia ver sua face refletida, o Rapps, desceu seu braço em velocidade, largando a adaga. - E sim com esta Adaga... - A adaga era arremessada no meio do peito do homem, cravando-se.

-- AHRRRRRRR - O homem gritava de dor, enquanto ia perdendo a força em seu braço esquerdo que ia ao chão - Me... Diga... O seu... Nome... - Dizia o homem, tendo a visão ficando escurecida.

-- Capitão Benjamim Redmoon... - Benjamim cambaleava para trás, encostado em uma parede, colocando a mão sobre o diafragma, respirando com dificuldades - E qual o nome... de minha vítima...

-- Você... saberá... quando... eu... -- O homem perdia o seu último fôlego fechando os olhos...

Fim... 

sábado, 30 de abril de 2011

Son Lin vs Benjamim

A noite cada vez mais profunda se espalhava pelas vielas da Cidade Fortaleza de Moonlight, uma brisa fria fazia a quase apagada chama do lampião se apagar, a iluminação vinda de bases, onde correntes seguravam os lampiões, em uma rua paralela a uma viela escura, um aspecto sombrio estava instalado, com o fraco iluminar do lampião mais próximo, a figura de um homem, utilizando um quimono se mostrava, cabelos curtos negros, olhos castanhos escuros, com um tom amarelado, e uma pele enegrecida e rugosa estava a mostra em sua baixa estatura de 1,60 metros, dois calombos ósseos se mostravam na testa um de cada lado, o mesmo estava passando o pano de seda na lamina de sua katana limpando o sangue ali presente de sua última vitima...


- Ora, loba, parece que você não quis aceitar meus pedido, mas ao que parece você inconsciente, já não serve a meus propósitos - Dizia o homem voltando o seu olhar para a vítima ali caída  próxima a ele, logo se voltando para mesma, dando dois passos lentos e ficando a observar o corpo - Mas é uma pena ter quer estragar um corpo tão belo quanto o seu... - A voz áspera e sombria do homem se propagava na viela vazia, quando sua mão direita segurava firmemente o cabo de sua espada, onde o braço era estendido apontando a lamina em direção ao corpo da Loba ártica desmaiada com um imenso corte nas costas visível. - Talvez não haja necessidade de mata-la... Talvez, arrancar uma de suas orelhas para que aprenda a ouvir...

O homem segurava a bainha com sua mão esquerda, não encostando diretamente, com o pano de seda vermelho pelo sangue da limpeza, e embainhando a espada, onde inclinara o corpo abrindo um pouco as pernas, e preparando para um corte limpo através do saque, os dedos da mão direita do homem se abriam e fechavam mais uma vez, segurando cabo da espada, onde sacava, com um objetivo: O decepamento da orelha de sua vitima...

 Faíscas saiam, quando a lamina era interceptada, por uma faca arremessada que tirava completamente o foco do ataque, fazendo o homem de traços demoníacos voltar-se para trás na direção em que faca fora arremessada, vendo uma figura sombria com o braço direito estendido, sua pelagem Rubra se mostrava com o tremular da chama, um jaleco negro balançava com a leve brisa, um chapéu de aba caia sobre o rosto, onde seus olhos esverdeados fitavam o homem, em sua mão esquerda uma fina e longa arma, embainhada em uma bainha de couro rigido em tom bege, onde várias tiras de couros, marrons e negras trançadas caiam sobre a bainha, uma fina corrente, se trançava a um outro conjunto de tiras de couros marrons e negras,  na ponta do cabo, no centro do cabo a cabeça de um logo estava esculpida.

-- Me desculpe, mas... - O Rapps, colocava a mão direita na aba do chapéu, enquanto o jaleco voltava a se acomodar no corpo, onde deixava visíveis em sua cintura várias adagas e algumas facas de pontas curvadas - ... Ela não vai ter orelha nenhuma decepada - A voz sombria do Rapp se pronunciava.

-- Ora, se não temos aqui - O homem ajeitava sua espada no ar, a embainhando lentamente enquanto voltava -se ao Rapps, dando lentos passos - Se não é o cavaleiro que veio ao resgate da donzela, é uma coisa linda, dá até vontade de chorar - O homem soltava uma risada sarcástica. - É mentira, mas o que pretende fazer, atirar facas em mim, mas devo parabeniza-lo, por ter chegado tão rápido e evitado o corte da orelha da loba, com tamanha precisão, parece que você será um adversário válido...

-- Como sabes que sou um adversário? - Indagava o Rapps, tirando o chapéu da cabeça, e o jogando para o lado.

-- Para salvar alguém de minha espada, ou interromper meus cortes, é claro que tem que ser um adversário, e habilidoso pelo visto, mas desculpe por eu não... - O homem inclinava o corpo, acelerando os passos, segurando o cabo da espada com a mão direita, e a bainha com a esquerda, onde ao se aproximar sacava com uma velocidade incrível - ... Esperar seu movimento...

O rapps, colocava sua perna direita a frente, jogando a esquerda para trás, a lamina cortava parte do seu jaleco preto, o rapps com sua mão direita no giro a levava em direção a cintura, passando a mão em direção ao cabo de uma das facas de ponta curvada, sancando-a invertida, a levando em direção ao ombro esquerdo de seu inimigo, o movimento do homem era continuo com seu braço esquerdo após o saque, levando a bainha de sua espada ao encontro do pulso do rapps, o jogando para cima, seu braço direito ao termino do corte, tinha um leve giro juntamente com seu pulso, fazendo a ponta da katana ir em direção ao peito da raposa que também continuava seu movimento com as pernas, a perna esquerda era jogada para trás, enquanto seu braço direito subia, o seu braço esquerdo segurando na bainha de sua espada, tinha um leve giro  deixando a na horizontal, assim que sua perna esquerda tocava ao chão a lamina da espada estava em frente ao seu peito, o rapps, jogava o corpo para trás levando as mãos para o chão, onde a lamina da espada passava rente ao peito com o braço do homem se deslocando juntamente com seu corpo, onde sua perna esquerda ia para trás se flexionando um pouco, e a mão esquerda voltava para a cintura junto com a bainha...

 O rapps encostara a mão esquerda primeiro ao chão que se apoiava na bainha da espada, em seguida a mão direita que  chegava ao chão, as duas se flexionavam um pouco, jogando as pernas para cima, dando uma cambalhota para trás, onde terminara colocando os seus pés ao chão os flexionando um pouco, o homem após o movimento da espada, girava a lamina a colocando na bainha, rapidamente, ao termino da cambalhota da raposa, quando jogava a sua perna direta a frente, apoiando o peso na mesma e inclinando o corpo, sacando mais uma vez a espada em uma velocidade incrível. Mal a raposa terminava a acrobacia, suas pernas ainda estavam flexionadas, e a lamina vinha em sua direção, a sua mão direita por instinto ia a cintura, sacando uma outra faca de ponta curvada, na posição de saque invertido, enquanto jogava  o seu braço esquerdo com a bainha  da espada para frente, interceptando o golpe, faiscas saiam com o lamina do homem passando na bainha da espada do Rapps, a faca finalmente era sacada de modo invertido, indo a baixa altura de baixo de seu braço esquerdo, onde novamente o movimento da bainha do homem era continuado com seu braço esquerdo, indo em direção para bloquear o ataque... O rapps, girava o pulso logo depois do saque  largando a faca, que era arremessada, passando  por cima da bainha do homem, devido a sua velocidade, atingindo o abdômen do homem com sucesso. Ao ser atingido, ao final do corte, girava o pulso no ar descendo a espada em velocidade que atingia novamente a bainha do rapps, dando alguns passos de distancia entre os dois pelos movimentos, o homem segurava em sua mão esquerda a bainha de sua espada, e levava a espada em direção a bainha a embainhando mais uma vez, largando o cabo da espada, ia até o cabo da faca olhando em direção ao Rapps, que passava após dar passos para trás, passava a mão direita em seu peito, vendo o sangue escorrer, ao que parece suas habilidades não foram o suficiente para esquivar por completo logo nos primeiros golpes, olhava o homem por alguns momentos.

-- Ora, a raposa, me surpreendeu... - Dizia o homem levando a mão ao cabo da faca, fazendo um pouco de força a retirando, e jogando para o lado - Não esperava isto de você... - O homem dava aspirava ar enquanto levava a mão direita ao cabo de sua espada.

-- Devo dizer o mesmo de você... - A voz sombria da raposa se pronunciava, enquanto sua mão direita ia em direção agora a uma das adagas em sua cintura, restando agora não mais que 4 adagas na cintura, colocava-se em posição de saque invertido mais uma vez - Então não... - O rapps mal completava sua fala, e sacava a adaga invertidamente arremessando, após o movimento de seu braço arqueando quase que totalmente na direção do peito do homem - ... Devemos interromper a lutar para pensar...

quinta-feira, 28 de abril de 2011

The Blood Wings - Diario de Theodor - parte 2

Theodor Valenttine
Ficha Completa

Nome Cientifico: Ursa
Nome Comum: Ursos Polares Humanoides
Sua altura Varia de 2,00 a 2,30 metros. Possuem uma forte personalidade e contem uma rivalidade com os lupis articus. quando em combate assumem uma atitude eminente e conseguem fazer sua pele transformar-se e uma terrivel crosta quase impossivel de penetrar.




04/04/2330

 "Amanheceu, mas saimos antes do sol nascer, não tivemos problemas com nenhum tipo de animal, até o destino final na ilha: O porto de Iota, não é um local muito movimentado, mas é o melhor que temos como porto nessa ilha. "

" Assim que entramos no "navio", bem era mais uma barca, pois não é possivel uma navegação abrnagente em meio de nossas terras e mares, As ilhas são muito perto e  navios grandes provavelmente iriam ocorrer algum congestionamentos e varios acidentes. Mas, entramos neste tal navio dado o nome do capitão: Albert e seguimos em frente"

" Demorou mais ou menos 30 minutos de um lugar para o outro, ficamos olhando o caminho. Foi até divertido, comentamos muito sobre nossas familias para os outros e dissertei o certo a fazer na vila dos lupis, pois não podemos errar em nada, e qualquer briga ou erro poderá acarretar a guerra entre os dois mundos."

" Bem no fim, ancoramos no porto da cidade e fomos recebidos com grande concepção pelos lupis, apesar de sentir muita tensão no local. O governador da ilha não estava no momento, pois fora aventurar-se numa caçada para a alimentação da especie, e então fomos recebidos pela mulher do mesmo e o filho dela com sua noiva, estavam prestes a casar, fiquei feliz por essa comemoração. Eles nos trataram com respeito e fomos convidados em ver o casamento lupis no local, seria daqui a alguns dias, concordamos para não haver problemas, minha mulher terá que esperar um pouco mais em casa, espero que ela entenda. "

" Pelo bem da raça ursa!"

Traduzido por frigga Filha de Theodor V.

sábado, 23 de abril de 2011

The Blood Wings - Diario de Theodor

Diario de Bordo de Theodor

Dedicatoria
Dedico este livro a minha filha, que, mesmo não tendo o nosso laço sanguíneo, sinto que ela seja verdadeiramente minha criança, pois nesses anos de vivencia com a mesma, o que eu descobri co ela, sobre essa raça é o que ninguém nunca viu na face real.



03/04/2330

“Partimos para, mas uma jornada de paz com os Lupis. Fazemos isso todo ano, com a consciência de que se não fosse por isso, o mundo que conhecemos hoje aqui na ilha, estaria arruinado.”

“Comecei a minha primeira aventura despedindo-me, da minha esposa, e os entes queridos da mesma. Não contenho filhos, ela não pode ter, é estérea, mas não me importa isso, pois o amor entre nós dois é maior que qualquer coisa. Então, juntei-me a os ursas no grande portão da vila e assim parti para  mundo desconhecido. Passaremos dias, caminhando e navegando para lá, e esperamos chegar lá, mesmo que tenhamos vidas perdidas, o que ninguém liga aqui nesse grupo, são muitos sem coração.”

“ Reuniram-se 13 animais e um humano aqui, crio que com o tempo saberei os nomes de todos. Mas por enquanto só sei o que o humano aqui faz, ele parece um cartógrafo e está andando pelo mundo para mapear os locais, facilitando o acesso de todos. Espero que ele não morra no caminho, isso é muito importante, inclusive para nós ursas.”

“ Após sairmos da vila, percebi uma coisa impressionante, sim tinha visto 2 ou 3 vezes quando sai as ultimas vezes, mas, esse dia foi especial: A imensidão onde vivemos, o branco das arvores que habitam o local, os pinheiros. Aquilo me fascinou muito e não consegui tirar da cabeça até certos inconvenientes. Quando em meio ao caminho, pedaços de gelo cairão sobre nós depois dos gritos do ursa para o comandante da expedição, alguns feridos ,mas não drasticamente, agora vamos dormir um pouco, entre os pinheiros, faremos turnos para vigiar. Sabemos que aqui  existem lobos de cavernas, poucos , mas tem, e é melhor prevenir que remediar.”

Traduzido por Frigga, filha do ursa theodor

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Labirinto da Academia de Interpretes

Comtemplem o Labirinto da Academia dos Intepretes, uma prévia do que virá na proxima atualização do manual. E por favor digam o que acharam dele.

quinta-feira, 14 de abril de 2011

O nascimento de Lucas

 Caminhando nas terras gélidas, onde a neve já bombardeava o corpo desprotegido, o sol lhe apesar de iluminar não amenizava o frio que a jovem de pele alva sentia, seus pés estavam inchados já de tanto caminhar, fazia tempo que seu marido havia falecido, uma terrível doença que dizimara toda sua familia, todos os seus amigos, e todos os seus conhecidos, a barriga já lhe incomodava, dores ela sentia, mas nada ela podia fazer além de procurar-se manter viva por si e pelo seu filho.

A cada passo que dava, seus pés ficavam cada vez mais dormentes, nem calçados ela tinha, a única sobrevivente de uma peste dizimou sua vila, seu olhar estava distante, seus longos cabelos loiros balançavam com a ventania fria, as dores  cada vez lhe incomodavam mais, a noite seria um tormento para ela como jamais vira antes.

A entrada de uma caverna entre as dezenas de montanhas brancas cobertas pela neve talvez fosse um abrigo para a jovem cada vez mais exausta, seus pés abriam feridas a medida que caminha pelo traiçoeiro chão da caverna, um lugar seguro assim ela pensava era sorte do destino? Ou talvez fosse uma mera coincidência ali no chão resquícios de uma antiga fogueira onde o cheiro de enxofre ainda estava presente, mas caiara ao chão, ao ver silhueta de um corpo totalmente falecido, a luminosidade apesar de pouca era refletida por alguns cristais ao teto...

A jovem caia ao chão, e uma enorme dor era sentida, o susto talvez selara o destino da jovem, ela sentia um liquido quente escorrer pelas pernas, seria o fim pensou ela, tentando se levantar, apoiava-se nas estalagmites  com dores tão cruéis quanto uma faca penetrando o peito, estaria o destino de seu filho selado naquele momento? Encostava o corpo na estalagmite e sentava-se ao lado do corpo morto ao seu lado, ela se juntaria a ele naquele momento, os olhos cada vez mais pesados se fechavam.

Poderia ela morrer ali? Em sua mentes lembranças de um passado recente chegavam de modo abrupto e violento, lembranças de quando seu marido, de pele branca como a neve e cabelos totalmente negros, a pediu em namoro perante seus pais, a pediu em casamento perante os nobres Solem e Luna. Lembranças dos momentos que estiveram na estufa florida caminhando de mãos dadas sob a lua cheia, o primeiro beijo, de sua primeira vez que entregou-se aos prazeres carnais, poderia ela sonhar em alguns momentos que hoje estaria ali? Christine, a filha de Solem e Luna, casada com o maior cavaleiro da sua cidade Lucas...

Despertara com as gotas que caiam em sua testa, que escorriam pelo seu corpo cansado, a água gélida talvez  fosse um sinal que ainda estivesse ali viva, a dor sentida, a exaustão, e outros fatores a beneficiavam, pois ela sabia que estava ali viva. Só que mais uma vez o destino resolvera brincar com o destino da jovem, os olhos sombrios no fundo da caverna reluziam, como o sinal de que a fera estava ali para saciar a fome, que a muito tempo não sentia o gosto da carne.

Levantava-se aos trancos e barrancos, a jovem levantavam correndo na caverna, a fera a perseguia, ela não podia correr mais que a fera em sua condição, mas mesmo assim tentava, mas logo tropeçava com a pesada barriga lhe incomodando, caiara por sorte de costas ao chão, onde via finalmente o rosto da fera, um imenso lobo do tamanho de um cavalo, e uma cicatriz em seu olho esquerdo que demonstrava o seu isolamento talvez, ela não tinha tempo para pensar nisso, a lobo saltara para fazer dela se jantar, fechava seus olhos, mas mais uma vez fosse um coincidência do destino, ou sorte, ela novamente abria os olhos e via que não havia sido devorada, o corpo imóvel do lobo estava ao seu lado, com uma estalactite em seu tronco. Talvez ela deveria estar agradecida por aquele lobo estar ali, se não talvez fosse ela a vitima...

A barriga cada vez mais a incomodava, seus pés feridos, e suas frágeis vestes, eram bombardeadas pelo frio rigido daquela região, dores cada vez mais incessantes elas sentia, conseguira sair da caverna, as suas forças estavam cada vez mais vazias, a única coisa que ainda a mantinha de pé era seu esforço em salvar talvez seu filho.

Uma nevasca se abatia pela região, passo após passo se tornava uma luta entre a vida e a morte da jovem que caminhara sentindo a barriga com cada vez mais dores, e menos tempos entre elas, até que finalmente não aguentara mais de pé e ajoelhara sobre a neve, era o fim para ela, morreria ali soterrada na neve e seu filho nunca iria nascer, era o fim do legado de seu povo, fechava os olhos e caia totalmente sobre neve...

Seus olhos se abriam, e já não sentia mais dores, a visão turva e embaçada fora o suficiente para ver uma criança nos braços de um homem calvo de cabelo negro e de pele como a de seu marido, trajando sua armadura avermelhada, o homem entregava o seu filho em seus braços, onde com o ultimo esforço o ergueu e olhou em seus olhos...

"Lucas... Meu filho... Cui...de... se"
 A mulher finalmente finalmente esgotava suas forças e os braços arreavam por cima do seu corpo, a última visão que tinha era a do homem pegando a criança no colo, onde a mesma levantara a mão em direção ao filho como um ultimo esforço de sua vida, fechava os seus olhos para o seu ultimo sonho.

Lucas em homenagem ao seu pai, Sturn o sobrenome da familia que o criou, Iceheart o lugar onde nasceu...

Lucas Sturn Iceheart. 01/01/2320.

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Em busca de um acalmante.

Vila Tiger, 10/02/2350

Entre as belas detalhadas esculturas desta vila, onde talhada manualmente esculpi detalhes da nobreza encravadas por todas as construções, no hospital da Vila Tiger não é diferente, é aqui que encontramos Carla, uma Leopardis, uma estagiária do hospital, no balcão de atendimentos do primeiro andar, olhando alguns relatos de alta antigos, afinal faz tempo que alguém não é internado neste pequeno hospital de 5 andares que é a maior construção dessa vila.

"Estranho" - Pensava Carla ao olhar para os papeis - "Sebastian não está dormindo nos bancos a essa hora, será que aconteceu algo" - Carla olhava para o teto por um momento, quando levantou da cadeira e caminhou em direção as escadas - "Será que pela primeira vez ele foi parar no escritório? Não, seria milagre de mais"

A Jovem Leopardis em seus18 anos de vida, desde os 8 estava vivendo com seu guardião legal Sebastian, um Leonis, médico principal do hospital, alias sendo o único do mesmo já a alguns anos. A jovem Leopardis começou a olhar de quarto em quarto procurando Sebastian um médico preguiçoso que de repente teria  adormecido em um deles, olhava nos quartos do segundo andar, ele não estava, olhava nos quartos do terceiro andar ele não estava, olhava nos quartos do quarto andar ele não estava, olhava nos quartos do quinto andar, ele não estava, só restava olhar o escritório de Sebastian no final do quinto andar onde calmamente se aproximou  e olhou pela brecha da porta Sebastian ali debruçado sobre a mesa com papeis na mão e uma espécie de caneta na outra.

-- Com licença Sebastian está tudo bem? - Indagava Carla com um certo tom de confusão.
-- Não me incomode Carla estou trabalhando - Respondia Sebastian, que amassava uma bola do papel e jogando na lixeira.
-- Certo, Sebastian... - Carla encostava a porta do escritório de Sebastian e voltava a recepção onde ficava apoiada no balcão de mármore com uma das mãos.
"Estranho, ele trabalhando, vai ver que finalmente ele deixou a preguiça de lado, não, vou conferir"

Novamente a jovem Leopardis retornava a porta do escritório de Sebastian, onde mais uma vez abria lentamente e indagava.
-- Sebastian, você está mesmo trabalhando?
-- Sim, por que? Será que é um milagre eu trabalhar - Amassava outro papel e jogava no lixo, já frustrado.
-- Sim é, mas não vou incomoda-lo mais - Dizia Carla já fechando a porta não esperando a resposta do Médico Leonis.

E durante a tarde inteira esse processo Carla repetiu ainda não acreditando no que Sebastian estava fazendo até que parou na recepção mais uma vez olhando para o teto. 

"Ele está realmente trabalhando, acho que ele merece o devido respeito meu dessa vez, vou fazer a faxina da tarde, eu não ia fazer, mas depois do que vi tenho que fazer." - Pensava Carla.
Carla já começando a limpar o primeiro andar, o segundo andar foi o próximo, até que já no final da tarde novamente estava na porta de Sebastian, e olhava através da brecha da mesma, Sebastian havia adormecido sobre um papel e a caneta estava no chão, e a lixeira, cheia de papeis, Carla entrou calmamente sem fazer barulho, pegando a lixeira e saindo da sala.

"Ele merece dormiu de tanto trabalhar, não vou ficar batendo no coitado hoje, por ele ficar dormindo em qualquer lugar..." - Carla sentia um remorso pelas coisas que havia feito no passado.

No primeiro andar ela chegava, ia-se caminhando para fora do hospital esvaziar a lixeira, quando esbarrou no balcão, devido a um desequilíbrio, causado por uma dos papeis amassados que caia da lixeira. A lixeira caia esparramando os papeis ao chão, onde um dos papeis, ela via parte da mensagem escrita, ela na curiosidade abria o papel para ler o resto da mensagem, coitado de Sebastian...

-- SEBASTIAN! - Carla pegava a vassoura que estava ao lado do balcão e ia subindo as escadas a passos fortes -  EU PENSEI QUE VOCÊ ESTIVESSE TRABALHANDO! 

Carla finalmente ia atrás de Sebastian, mas o que estaria escrito no papel? Uma leve brisa entrara pela porta aberta do hospital espalhando os papeis ainda mais e um deles ficava preso de baixo dos bancos da recepção, e se via escrito:
"Tentando encontrar uma cura, para a minha estagiária sempre irritada, que parece estar sempre de TPM Carla..."

terça-feira, 12 de abril de 2011

The Blood Wings - The Chosen One

Seja bem vindo, este é o primeiro posto, confesso que acho que estou nervoso, mas em fim, este blog foi criado com o interesse de auxiliar jogadores no universo de jogo.
The Blood Wings - The Chosen One, é um jogo de RPG onde o cenário é totalmente inovador em uma das versões pós apocalípticas do planeta, onde o manual pode ser encontrando no links abaixo:


http://www.4shared.com/document/mC3zLmTb/The_Blood_Wings_-_The_chosen_O.html
http://www.mediafire.com/?bz44rf4z5rhqxw2

Este é um jogo de RPG que também é narrado por minha pessoa no RPG2ic, onde o link pode ser encontrado logo abaixo:
http://www.rpgonline.com.br/

Em fim mais posts virão, afinal este é apenas o inicio do blog.

Por Aracnes.